O ESCRITOR E AS PALAVRAS

Os olhos cansam, mas o cérebro trabalha e as mãos entram em ação.

Cansado pela luz e magia da leitura, o escritor, agora enobrecido por uma luz diferente, escreve.

Pensar é bom, mas agir é ainda melhor.

Um bom escritor pensa durante alguns minutos, alguns tempos, também, mas produz um bom pensamento para que o seu trabalho, crônicas, textos ou romances, talvez, receba o encanto mágico da palavra que, além de trabalhada, agora pode ser sentida.

Pensar não significa humilhar-se diante da palavra, mas sim, convidá-la a entrar em seu continente de maneira encantadora.

E ao bom leitor não se faz necessário a humilhação de uma palavra orgulhosa, pois de forma nobre ele conduz seus pensamentos e a palavra humilde e ideal se faz presente em todos os instantes, em qualquer redação sua. Reside neste cidadão a nobreza do seu caráter de ser como é e não a realeza mentirosa de querer ser quem não consegue ser.

Sabedoria e humildade são companheiras. A primeira apenas visita o ser humano escritor e leitor, quando nele já reside a segunda.

Orgulho e vaidade são qualidades inimigas da sabedoria e humildade.

Cabe, portanto, ao bom leitor, caso queira fazer-se bom escritor, utilizar-se daquela virtude plena, a humildade, mas sempre com bastante sabedoria.

Escrever sob o predomínio destas virtudes significa atribuir ao pensamento o encanto que receberá cada palavra que for passada para o papel.

E um escritor, quando expressivo, convida todo aquele que busca a beleza que há nas palavras a aprimorar a sua escrita através da leitura de qualquer texto.

Ler significa amar a palavra e entregar-se a ela com mãos e cérebro capazes.

Significa querer aprender a aprimorar sua escrita e sua oralidade.

Ler significa aprender a conviver com o dia a dia, que apesar de frio e preocupante, ainda oferece ao livro o atributo de ensinar a viver.

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